segunda-feira, 31 de dezembro de 2007


AS QUATRO VELAS

Quatro velas estavam queimando calmamente.
O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo que travavam.
.
A primeira vela disse:
«Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar.»
E diminuindo devagarinho, apagou totalmente.
.
A segunda vela disse:
«Eu me chamo ! Infelizmente sou muito supérflua.As pessoas não querem saber de mim.Não faz sentido continuar queimando.»
Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.
.
Baixinho e triste, a terceira vela se manifestou:
«Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem pensar nelas próprias, esquecem-se até daqueles à sua volta que os amam.»
E sem esperar apagou-se.

.
De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
« Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.»
Dizendo isso começou a chorar.
.
Então a quarta vela falou:
« Não tenhas medo criança. Enquanto eu queimar, podemos acender as outras velas. Eu sou a Esperança
.
A criança com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras...



ESPERO QUE A VELA DA ESPERANÇA
NUNCA SE APAGUE DENTRO DE TI.



Um Maravilhoso Ano Novo

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007


ANO NOVO



Vai acabar mais um ano
Um conjunto de dias
Que passaram sobre todos.
Um conjunto de dias
Que lembram tantas coisas
Coisas boas, coisas más...
Datas que se tornaram importantes
Pela felicidade que lembram
Ou pela tristeza que não deixa esquecer!


De Janeiro a Dezembro
Vivemos, rimos e sofremos
Momentos bons, alguns...
Outros tristes...tantos!
Vai acabar mais um ano
Ano Velho, gasto...
Quase, quase aí, um novo ano
Que trará o quê, a quem???
Ano Novo, vida nova,
Emoções novas ou revividas
Voltam as datas, os momentos sucedem-se
Mas que mude, que mude quase tudo.
Que a solidão se transforme
O amor renasça e subsista
A paz ecoe por entre todos
Que a igualdade seja por todos sentida!
Que a alegria volte
E que volte também o prazer de viver!


Ano Novo, Vida Nova


Que seja assim, 2008!

MUSICALLIS

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Receita Especial de Natal


Prepare uma forma do tamanho do mundo.
Barre com muito amor.
Polvilhe, mesmo levemente, com fraternidade.
Bata, em separado, uma boa dose de amizade.
Junto um sorriso de criança com flores de ternura e tolerância.


Misture tudo na forma até que a massa fique consistente.
Leve a lume brando indefinidamente.
Faça a cobertura com pedaços de paz que conseguir reunir!
Ah! Não é necessário mal!
Sirva-se em todo o lado, todo o ano.


É esta, uma das muitas receitas de Natal!!!

Nota:
Faça questão de procurar bem todos os ingredientes, alguns parecem estar esgotados mas com paciência e persistência, conseguirá encontrá-los.


FELIZ NATAL

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Um novo Natal

Ainda dizem que os alunos não querem saber...
Não dizemos quantos... mas são muitos os que realmente levam tudo na desportiva, não trabalham e não deixam trabalhar.
Valha-nos a diferença, alguns não são assim e por esses alguns vale a pena continuar.
Apresento-vos um trabalho feito pela minha direcção de turma numa aula de Formação Cívica. É claro que precisei dar um empurrão.

Texto para Jograis
(Festa de Natal)
que afinal não vai ter lugar, era muito extensa e implicava paragem de aulas.


Neste Natal eu gostaria
De construir em cada cidade
Não uma árvore bem alta
Mas um gigante mealheiro
Que se enchesse de dinheiro!
O que cada um gastaria
Se prendas fosse comprar.
As prendas seriam simbólicas
Não para o filho, pai, avó
Mas para no mundo ajudar
Quem estivesse a precisar.
Neste Natal eu gostaria
Que em todos os lugares do Mundo
Se vivesse de forma igual.
Guerras, ódio, contrariedades
Queria eu pôr-lhes um fim.
Gostaria de este sonho realizar
Para todos e também para mim.
Neste Natal eu gostaria
De conseguir mesmo mudar
A forma de tanta gente pensar.
Rapidamente se encheria
Tão gigante mealheiro
E pelo mundo semearia
Amor, Paz, Boa-Vontade
Para todos, em qualquer idade.
Nada disto é impossível...
Não é preciso mudar o Natal
Apenas as mentalidades.
Disso qualquer um será capaz.
O Natal, festejávamos de forma igual
Mas as prendas seriam AMOR e PAZ.
Era isto que eu queria
Seria este o melhor presente
Para mim e para toda a gente
Nesta noite de NATAL.
Musicallis e a turma do 5º 10

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Poema de Natal - para os nossos, que brilham no céu em forma de estrela


Poema de Natal

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos__
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Uma noite diferente... NATAL!

A minha profissão obriga-me a pensar no Natal um pouco mais cedo que os outros, com os preparativos para a Festa de Natal da escola e consequente actuação do grupo coral e instrumental.
Assim sendo, já só penso em Natal...
Mas Natal devia ser sinónimo de amor, amor verdadeiro, sobretudo pelo próximo...


Uma noite diferente...

Natal
Com a troca de prendas habitual
Passo pelas montras e olho-as, triste..
Natal de amor
Amor verdadeiro, sentido
Recosto-me num banco de jardim e recordo...
Natal de hipocrisia
Disfarçada ou por um dia anulada
Sinto-a no dia-a-dia, num olhar, numa mão...
Natal de tristeza
Onde brilha uma luz, leve luz de esperança
Por um tempo melhor...
Natal de solidão!
Tudo está vazio, sem sentido
O meu canto está frio, sem vida
O barulho das festas ecoa no ar
Em troca, vivo um silêncio aterrador.
As luzes continuam acesas
As ruas emanam beleza
E eu fico só, embrulhado em jornais
Para não sentir o frio que se apodera de mim
Recosto-me bem no fundo da minha casa de cartão
E passeio por Natais que já vivi...
Hoje, estou só
Só numa noite diferente, porque é Natal
Só, numa noite igual
Igual a tantas outras noites
Uma noite fria em que adormeço só!
Musicallis

Deixo a minha modesta homenagem aqueles que, por reveses da vida, estão sós!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Gastos desnecessários...

Relativamente ao dinheiro e ao uso e abuso do mesmo, deixo este comentário de Gandhi,fazendo minhas as suas palavras, relativamente ao aproveitamento de datas "festivas" para que o bom cidadão gaste o que tem e o que não tem.
E já agora, atenção, vem aí o Natal.
Gaste em esperança, amor e fraternidade o que costuma gastar em presentes.
Musicallis

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Noite das bruxas...


Talvez, quem sabe, quase todos os "príncipes"
tenham sido transformados em sapos.




Talvez um beijo os desperte...


(onde se lê príncipe deverá ler-se Homens com H maiúsculo)

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Ao passar pela vida deixei um fruto...

Ao passar pela vida, deixei um fruto ...um fruto que é meu e que amo muito!

Foi um doce e belo momento
Aquele em que te concebemos
Foste fruto de um amor
Muito forte que te oferecemos.
.
Aguardámos tua chegada
Vendo-te crescer em mim
Mesmo sem saber quem eras
Era impossível não te amar assim!
.
Mil projectos concebemos
Para o nosso pequeno ser
Até ao dia em que soubemos
Que o nosso filho ia nascer.
.
Nunca tinha imaginado
O prazer que experimentei
Quando pela primeira vez
Nos meus braços te aconcheguei.
.
Treze anos estão passados
És um jovem, podes crer,
Teimosias, embirrações
É a vida, estás a crescer.
.
Mas de uma coisa fica certo
Connosco podes contar
Pelos anos que nos for possível
Junto de ti poder ficar!
.
Musicallis

terça-feira, 23 de outubro de 2007

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

VIDA E MORTE

O tempo não recua nunca
É impossível voltar atrás.
Precisava tanto de te ter de novo
bem junto de mim.
O que não te disse em vida
Sinto agora necessidade de tu dizer.
Porque é que fugimos dos que amamos
desabafando com desconhecidos?
Em parte queria não te ver preocupada
Os meus problemas mantinham-se...
A solidão e o abandono
eram uma constante
No meu dia-a-dia
Não te queria fazer sofrer
porque tu, com o teu amor
Completavas a minha existência.
Ficavas magoada por não falar contigo
mas preferia guardar para mim
as eternas confusões
que transtornavam a minha existência.
Mas no fundo, eu devia ter falado.
Talvez tu me tivesses salvo
de continuar a sofrer.
Eu devia ter falado
tudo o que chorei sozinha
porque preciso falar ainda
e agora, já é tarde.
Choro, só!
Tu já não me ouves
Canto sozinha agora,
as canções que cantávamos juntas.
Vivo sozinha, agora, os momentos
que ainda poderiam ser nossos.
Vivo só a vida
que queria continuar a repartir, contigo.
Mas tu partiste!
Bem no fundo
sentir-me-ia feliz se soubesse
que aquilo em que acreditavas
se concretizou.
Porque, se Deus e o Paraíso existem
tu estás onde mereces,
junto de quem te amou
e que também partiu
cedo demais das nossas vidas.
Se estás com ele, sei que estás feliz
porque o vosso amor era lindo.
Mas será que existe vida para além da morte?
Ou foi apenas o fim,
o acabar de uma vida
Que tinha ainda tanto para dar?
Se foi o fim, a vida é injusta
e não tem significado.
Passamos pela vida apenas para sofrer
trabalhar e, raramente ser feliz?
Raramente realizar os nossos sonhos
e acabar, só?
Que vida é esta que temos?
Vivemos e morremos,
passando pela vida
Com que objectivo, afinal?
Dar alegria aos nossos pais quando nascemos
E fazer sofrer os que amamos quando morremos?
Vida e morte...
Dia e noite...
A injustiça que sofremos!
Musicallis

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

domingo, 14 de outubro de 2007

Já não sei do que sou capaz

De regresso às lides da escrita,
comecei de novo a visitar "casas" amigas
demorarei algum tempo a pôr a escrita em dia.

.
Desde que comecei a ser gente
Desejei um dia poder ensinar
Ao trabalho dediquei corpo e mente
E muito estudei para me formar.

A música era uma paixão
De pequenina comecei a tocar
Segui os passos de meu irmão
E pelo piano acabei por me apaixonar.

Resolvi assim que me formei
Aos outros a minha paixão passar
Só me restava fazer o que sei
Ser professora e música ensinar.

A música sempre leccionei
De forma a todos encantar
Mas afinal entraves achei
Muitos problemas tenho vindo a encontrar.

Com prazer a todos ensino
E tento o meu prazer passar
Mas o gostar vem de pequenino
E não há forma de a todos agradar.

O que eu fazia com prazer
Pois desde cedo aprendi a gostar
Muitos alunos não querem saber
E fazem questão das aulas estragar.

Ser feliz com o que faço
Era assim que queria continuar
Mas o pior é o cansaço
Por outras coisas que se estão a passar.

Nos dias de hoje, ser professor
Não é fácil, está bom de ver
Da escola, muito se fala, com "calor"
Mas do professor, ninguém parece querer saber.

E afinal, seria bem melhor

Se a escola servisse só para aprender

Aos alunos e a quem mais quizesse

O professor, daria feliz, o seu saber.


Assim, com o tempo veloz, a passar
Já não sei do que sou capaz
Deixem-me, no tempo que falta, ensinar
E com sanidade, gozar a reforma em paz!

MUSICALLIS

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ser Professor é....

Porque a Musicallis tem andado impossibilitada de postar.
(vida de professora é difícil :D :D D:)
Porque as chamas que iluminam a nossa amizade
não se extinguem com a distancia física nem com pequenos contratempos
Vim por ela soltar umas notas por aqui.... mesmo que desafinando!


Ser professor é ser artista
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã, avó,
é ser palhaço, bagaço...
É ser ciência e paciência...
É ser informação.
É ser acção,é ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? ...Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?...
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.
Ser professor
é um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de amanhã.
Amanhã.
Os alunos vão-se...
E ele, o mestre, de mãos vazias,
fica com o coração partido.
Recebe nova turmas,
novos olhinhos ávidos de cultura
e ele, o professor, vai despejando
com toda a ternura, o saber, a orientação
nas cabecinhas novas que amanhã
luzirão no firmamento da pátria
Fica a saudade
A amizade.
O pagamento real?
Só na eternidade.

Não conheço o autor ...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A minha homenagem, até sempre!




Uma questão de título...

Foi um lugarzinho bem doce que amei
E por essa mesma razão prolonguei
A estadia no útero de minha mãe
E em sítio nenhum, mais tarde, encontrei
Alguém que me amasse assim, eu sei.



Uma luz no fundo do túnel discortinei
Logo que pude, um grande grito dei
Fiquei a saber que o meu berço era simples
Não era de ouro, de prata ou mesmo cetim
E o sangue não era azul, era vermelho, carmim .




Feliz, igual a tantos mais, cresci
Como futuro, ser professora, escolhi
Mas afinal eu precisava de um título
Um cognome, quem sabe, talvez
Senão um ou dois, melhor seriam três.



Porquê, estarão vocês a perguntar
É simples, passo agora a explicar
Professora, chegou durante anos
Bastava para isso leccionar
Mas agora, com afinco, só se for titular.



E isso, meus amigos, não sou
Não posso, meu curso não me bastou
E de bacharel, não pude passar
Mas se queremos ter um Dr, atrás do nome
Meus caros, o melhor é voltar a estudar.



Diz um ditado popular
«Burro velho, não aprende línguas»
mas línguas, eu já sei falar
O que falta mesmo, eu sei
É à ministra conseguir agradar.




Mas isso, não quero, não posso fazer
Os professores estão, em serviço, a envelhecer
E as vagas irão acabar por fechar
Serei professora, até morrer
Titular é que não sei se quero ser
Porque o meu prazer é ensinar
Não é assistir ao que está a acontecer
E muito menos, colegas avaliar!


MUSICALLIS

terça-feira, 4 de setembro de 2007

A esperança que alimento



Grito de dor
Por tudo o que corre mal
Grito de dor
Pelos momentos de infelicidade

Grito de dor
Pela dor que tanto magoa
Grito de dor
Por aqueles que já perdi

Grito de dor
Pela luta que se trava diariamente
Contra tudo e contra todos

Grito de dor
Por mim e pelos outros

Grito de dor
Pela dor dos que me cercam
Mas grito!

E nesse grito de dor
Deposito a esperança que me resta
A esperança que alimento
Para que tudo corra melhor
Que surjam momentos de felicidade
Para que a dor se atenue
e não magoe tanto...
Grito de dor
Mas alimento a esperança
Em dias melhores.
Relembro os que perdi
Mas relembro o que de bom
Conseguimos construir juntos
E a esperança renasce
Ao tentar cumprir os seus desejos
Ao tentar ser feliz como o idealizavam
Ao tentar vencer na vida
Construindo passo a passo
Um amanhã melhor.
Grito de dor
Por viver assim...
Mas nesse grito de dor
Deposito a esperança que resta
Continuando assim a lutar
Por momentos de felicidade
Pela esperança numa vida
Que penso merecer.
MUSICALLIS

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Teimosamente...


Destapei a caneta
Mas ela, teimosamente
Não corria como eu
Tudo girava à minha volta
As ideias e as lembranças
Rodopiavam
Mas ela, teimosamente
Não corria como eu
Gostaria de saber um dia
Porque armazeno tanta coisa
Dentro de mim
Poderia…
E sei mesmo que seria
Mais feliz
Mas nunca consigo dizer
Tudo aquilo que penso e sinto
Guardo tudo, guardo demais
Pouco tempo depois, arrependo-me
De calar os pensamentos
De calar os sentimentos
De calar uma parte de mim
Mas…
Mesmo agora que estou
Mais uma vez, só…
Enfrentando apenas o papel
Destapei a caneta
E ela, teimosamente
Não correu como eu.
MUSICALLIS

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Comparação











O nascer de um novo dia
Bem se pode comparar
Ao nascer de uma vida
Com um novo ser a gritar.


Nasce o sol, rasgando o céu
Começa o dia a aparecer
Nasce um ser ecoando alto

Num momento, o prazer.


Cresce o dia, cresce a vida
Estão as horas a passar
Aproveitem-nos muito bem
O final está a chegar.


Quando menos esperamos
Falta pouco para viver
O dia acaba depressa
A vida passa a correr.



O sol põe-se, acaba o dia
A noite está-se a aproximar
O entardecer da vida é belo
Se o soubermos aproveitar.



O dia passa por nós
Trazendo beleza e emoção
A vida a todos trás
Sabedoria e compreensão.


Assim sendo só nos resta
Ter vivido em plenitude
Acompanhando o crescer do dia
De bébé à juventude.



A recta final é bela
Com estrelas no céu a brilhar
A vida está a chegar ao fim
Estamos mesmo a acabar.



Que não sejamos esquecidos

Para todo o sempre, jamais

Acordemos para a vida com o dia

Para não vivermos tarde demais.

MUSICALLIS

Deixar voar o pensamento





































Como é fácil viajar
E todos os lugares visitar
Basta apenas neles pensar
Fechar os olhos e imaginar
Deixar voar o pensamento
Libertando-o com o vento.
.
Dando asas à imaginação
As imagens guardo-as na mão
Apertando-as bem junto do meu coração
Os olhos saltitam de emoção
E sem deixar de voar lamento,
Não ser livre como o vento.
.
Lugares belos visitei
Por longos caminhos andei
Em jardins e museus passeei
Com tantos lugares sonhei...
Afinal na minha sala me sento
E já não tenho mais alento.
.
Estou cansada de voar
E de tantas belezas visitar
Sem sair do mesmo lugar.
Como eu queria puder voar...
Afinal, só, por aqui fiquei
A lugar nenhum fui e, acordei!
MUSICALLIS

domingo, 26 de agosto de 2007

Vida de pescador





MUSICALLIS