segunda-feira, 30 de julho de 2007

domingo, 29 de julho de 2007

Gostar de alguém...

Fizeste-me recuar no tempo...
Voltei uns longos anos atrás...
Recordei sonhos e conversas...
Olhares e ilusões...
E aqui vai...
...uma homenagem a esses velhos tempos!Que tormento é amar
Amar sem receber
Que tormento é gostar
Gostar de ter e não puder...
Gostar de alguém
Que ame tanto como eu
Amar sem receber
É triste e faz sofrer
Quando estás perto de mim
É bom e consigo esquecer
Mas quando te afastas, amor
É triste não te acompanhar
Não te puder tocar
Não puder dizer-te como te amo.
É triste dizer:
"Adeus amigo, obrigada pela amizade,
pelo carinho
pela atenção que me dedicas..."
Adeus amigo...em vez de Adeus amor.
Musicallis

Apenas por duas semanas...

De regresso às minhas duas casas...
Obrigada Desafinada por me manteres a casa arrumada... e arejada.
A real esteve fechada mas é na virtual que o sonho subsiste...
Musicallis

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Vem!

(foto de: Poetaeusou)

Vem, amor!

Não vou levar à risca

Esta razão

Que te condena...

Os seres não seguem uma só linha

E nem todas as verdades são sozinhas!

És egoista, eu sei...

Mas dás-me a esperança

Que seres altruístas

Não souberam ou puderam

E eu, nem sempre darei tudo!

Por isso amor, vem...

Dá-me o pouco

Que a tua razão não estude...

O que estiver no coração

E sair puro!

Vem, amor...

Não vou levar à risca

Esta razão

Que te condena!


António Manuel de Castro, in Viagem no Amor Universal


Um miminho para tia amiga... fico esperando que postes as papoilas.

domingo, 15 de julho de 2007

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A VIDA GIRA, RODOPIA



Tudo gira à minha volta
A vida gira, rodopia
num movimento constante
que desejo muitas vezes
não ter que acompanhar
Mas a vida gira, rodopia...
Seria bom que os ventos
Fossem sempre favoráveis, mas não!...
Quantos remoinhos nos cercam,
esperando que com um passo em falso
sejamos sugados pelos males
que nos cercam e que nos arrastam
de precipício em precipício.
Tudo gira à minha volta,
a vida gira, rodopia
num movimento constante
mas sempre perto de nós
há um obstáculo, uma barreira,
um limite intransponível
que nos faz recuar, temer o futuro
porque o futuro é, no fundo, uma ilusão
O passado, esse sim
tenho-o presente
mas o futuro, não sei o que trará
O medo não nos pode fazer parar
porque afinal o futuro é vida,
a vida que temos para viver
e, na vida que nos resta,
resta-nos não nos refugiarmos
resta-nos encarar bem de frente
o movimento constante
que desejamos muitas vezes
não ter de acompanhar
Mas resta-nos acompanhá-lo
resta-nos viver tentando transpor
os obstáculos que se nos deparam
vencer barreiras e derrubar os limites
porque afinal a vida gira, rodopia
mas é a nossa vida e por isso
só nos resta vivê-la, procurando ser feliz.
MUSICALLIS

quarta-feira, 11 de julho de 2007


A RAZÃO DA MINHA EXISTÊNCIA...

É difícil entender os outros
por muito que me esforce
há razões que não entendo
talvez por não corresponderem
à razão da minha existência
porque a minha maneira de encarar a vida
não é igual à de tantos outros.
Mas, nos pontos fulcrais
em que as reacções se esperam iguais...
pelo bom senso, pela igualdade dos factos
pela semelhança dos seres...
em certos pontos, quando esperamos
que tudo se acerte, que os desejos coincidam
que os factos se consumem...
Afinal, volta a diferença
até mesmo entre aqueles que se achavam iguais
unidos por vários laços.
Volta a diferença
volta a incompreensão
volta a dificuldade de entender
até mesmo aqueles que viviam em mim
comunhando os mesmos ideais
a mesma vontade, a mesma vida.
Volta a diferença
deixando tudo de corresponder
À minha razão de existir.
Por isso cada vez mais as pessoas se isolam
afastam-se umas das outras
reagindo como alguns animais
vivendo sós, sempre que possível
aproximando-se apenas
não pelo afecto ou amor
mas pelas necessidades físicas
necessidades, carências, exibição
ou simples satisfação pessoal.
Por isso, cada vez mais
É-me difícil entender os outros
volto-me e...estou só!
Mas não fui eu que me afastei...
A razão da minha existência
continua e continuará a ser
o amor, a paz e a compreensão
porque sonho e não deixo morrer a esperança.
-
Musicallis

terça-feira, 10 de julho de 2007

Mais um dia...

O dia
não ajuda
está feio,
triste...
e tal como ele
sinto-me feia, triste.
Uma tristeza profunda
que não consigo explicar
Alguns motivos consigo encontrar
mas esses existem todos os dias, e hoje,
é apenas mais um em que nada aconteceu.
Por isso não consigo explicar a tristeza de hoje
uma tristeza profunda que me faz sentir mal, só,
Apetece-me chorar, fugir, desaparecer, porquê?...não sei
Porque o dia está triste, porque eu estou triste
ou porque é apenas mais um dia
em que nada aconteceu
estou cinzenta, só,
triste, choro
aqui
.
Musicallis

Ensinar com mestria


quinta-feira, 5 de julho de 2007

Como vamos de ensino???

Saber estudar

Estudar não é só ler nos livros
que há nas escolas.
É também aprender a ser livres,
sem ideias tolas.
Ler um livro é muito importante,
às vezes, urgente,
mas os livros não são o bastante
para a gente ser gente.
É preciso aprender a escrever,
mas também a viver,
mas também a sonhar.
É preciso aprender a crescer,
aprender a estudar.
Aprender a crescer quer dizer:
Aprender a estudar, a conhecer os outros,
a ajudar os outros,
a viver com os outros.
E quem aprende a viver com os outros,
aprende sempre a viver bem consigo próprio.
Não merecer um castigo é estudar.
Estar contente consigo é estudar.
Aprender a terra, aprender o trigo
e ter um amigo também é estudar.
Estudar também é repartir
também é saber dar
o que a gente souber dividir
para multiplicar.
Estudar é escrever um ditado
Sem ninguém nos ditar;
E se um erro nos for apontado
é sabê-lo emendar.
É preciso, em vez de um tinteiro,
ter uma cabeça que saiba pensar,
pois, na escola da vida,
primeiro está saber estudar.
Contar todas as papoilas de um trigal
é a mais linda conta de somar
que se pode fazer.
Dizer apenas música,
quando se ouve um pássaro,
pode ser a mais bela redacção do mundo...
Estudar é muito
Mas pensar é tudo!

José Carlos Ary dos Santos

Como vamos de ensino???

Alguma vez seria a primeira. Abandono momentaneamente os sentimentos pessoais e passo a descrever uma situação que vivo em conjunto com todo o corpo docente da minha escola.
Sou professora há vários anos (muitos) e como é do conhecimento geral e, se não é deveria ser, quando um ano lectivo acaba, começa a planificar-se de imediato o próximo que, embora pareça estar distante, não está assim tanto dado o número de coisas que têm que ser planificadas e executadas.
Até aqui todos de acordo, mas...

...chegaram novas directrizes e o trabalho avoluma-se em catadupas, ou seja, trabalho necessário somado a «resmas» senão mesmo «paletes» de relatórios perfeitamente dispensáveis ou então disparatados.
Só falta mesmo pedirem-nos um relatório relativamente ao consumo de ar que respiramos!
Assim sendo, para a elaboração desses inúmeros relatórios precisamos aceder aos nossos dados, aos livros que temos em casa, a todo um conjunto de materiais didácticos, grelhas de avaliação, etc. que não é viável levar para a escola.

Pensámos:

«Os relatórios vão ser feitos em casa»

Errámos ao pensar assim porque para além de todo este avolumar de trabalho que se veio juntar à normal preparação do novo ano lectivo que se avizinha, surgiu nova directriz:

«Caros colegas «stores», vai estar um livro para assinar no Conselho Executivo diariamente e têm obrigatoriamente que cumprir na escola 4 a 5 horas diárias. A escola tem alguns computadores (poucos), tragam o que precisam de casa e trabalhem aqui. Além do mais, como as aulas acabaram acabou o trabalho de casa, pelo que deveriam estar na escola 35 horas.»

Estamos chocados, até porque não é com vinagre que se apanham moscas... e, pessoalmente, em tantos anos de trabalho, nunca precisei que me impusessem um horário rígido e um local de trabalho determinado para que as tarefas que me proponho realizar apareçam feitas...
muito pelo contrário...
E não me digam que os professores trabalham pouco!

Em forma de conclusão, só mais uma coisa...

«DEIXEM-NOS VIVER EM DEMOCRACIA»
.
Musicallis

quarta-feira, 4 de julho de 2007

O TEMPO E A VIDA

Os dias sucedem-se, o tempo passa
são as flores que nascem
o sol que aquece e queima
é a Primavera e o Verão que acontece.
Mas os dias sucedem-se, o tempo passa,
os dias encurtam, o tempo arrefece
as folhas amarelecem, as árvores ficam nuas
arrefece cada vez mais, vem o frio a chuva
o dia que se torna noite
uma noite brilhante, branca de neve,
é o Outono e o Inverno que acontece.
Mas os dias sucedem-se, o tempo passa
e a vida acontece dia e noite,
mês e ano, ano após ano,
paz, guerra, amor, ódio
alegria, dor
mas a vida acontece até ao fim
até ao fim da vida
num tempo presente ou futuro.
Os dias sucedem-se, o tempo passa
mas agora, passa sem ti!
-
Musicallis

terça-feira, 3 de julho de 2007

SAIR DAQUI COMO?




















Que lindo dia de sol
em que céu e mar se misturam
num cântico de vida e cor
que encanta quem admira.
Quem consegue parar de correr
na azáfama do dia-a-dia...
Quem consegue parar para pensar
que na vida há coisas belas,
coisas que podem e devem ser vistas,
admiradas e pensadas.
Quem as consegue ver, consegue ser feliz.
Como eu queria sair daqui
deste cimento todo que me envolve
prédios que sobem cada vez mais
que não me deixam ver aquilo que mais desejo
e está sempre tão longe...
Como eu queria sair daqui
da cidade, do barulho, da corrida diária...
que não leva a nada.
Como eu queria sair daqui
estar entre o céu e o mar,
misturar-me com eles
e com eles cantar a vida
num misto de felicidade e amor.
-
Musicallis


segunda-feira, 2 de julho de 2007

domingo, 1 de julho de 2007

PORQUE A HONESTIDADE FALHA

A ilusão faz-nos viver
mas a ilusão no fundo, faz-nos sofrer.
Iludimo-nos quando aceitamos
a mais pequena coisa
e iludimo-nos porque não nos é dada
da forma que esperamos
porque a honestidade falha!
Iludimo-nos ao confiar
num acto, numa palavra
numa simples demonstração
e iludimo-nos porque não nos é dada
da forma que esperamos
porque a honestidade falha!
Iludimo-nos ao amar
aceitando por amor falsas atitudes
ou porque imaginamos apenas
aquilo que no fundo queremos tanto ter
e iludimo-nos porque não nos é dado
da forma que esperamos
porque a honestidade falha!
Iludimo-nos na vida e na forma de viver
porque a vida não é, nem nunca será
um mar de rosas, um campo verde
um céu azul, um ar puro numa vida pura,
para que pudessemos ser puros como eles,
e iludimo-nos porque a vida não nos acontece
da forma que esperamos
poque a honestidade falha...
até mesmo a nossa...
porque não somos honestos, nem mesmo para nós!
.
Musicallis

AMOR

IMAGEM: www.teutonia-latina.net