terça-feira, 21 de agosto de 2007

viagem

Porque por vezes me sinto assim: Ilha perdida...



Parto para o mar

como vela sem destino

balança de infinito

à procura de um fim!

Horas de náufrago

Onde nem sequer a

Palmeira

Sacia esta ânsia de verde!

Aprendi

Com a Ilha cresci

E sem saber

Onde o meu espírito

poisa

E o destino termina

Sou alga do mar

Sou quebrada perdida

Ilha

A procura de mim!



António Manuel de Castro, in Viagem no Amor Iniversal
imagem retirada da net

4 comentários:

Dama disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Páginas Soltas disse...

Belíssimo poema.... Muito bem escolhido para partilhar!

OObrigada!

Beijinhos minha querida

Maria

Sol da meia noite disse...

Lindíssimo poema!
Tem vezes em que nos sentimos assim... isoladas... perdidas...

Muitos raios do meu Sol!!!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Obrigada, pela visita ao meu cantinho,
o seu blogue é muito bonito.

Beijos,

Fernanda