domingo, 16 de março de 2008

Quadras soltas de António Aleixo

Embora os meus olhos sejam,
os mais pequenos do Mundo
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

Uma mosca sem valor
Poisa c'o a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.

Vós que lá do vosso Império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um Mundo novo a sério.

Que importa perder a vida

em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão.

Semelhança entre estas quadras e a realidade dos professores:
...Saber o que os «homens» são, bem lá no fundo, por certo Aleixo não conhecia Sócrates e Rangel...
... As moscas que correm Portugal de lés a lés, estiveram presentes no Rossio, chatearam doutores, mas alegremente dirigiram-se à Assembleia e a outros locais bem frequentados e pousaram em ministros (as) e outras porcarias...
Mesmo a sério,
farta de promessas de um mundo novo,
quero um mundo novo a sério.

A razão mesmo vencida
não deixará nunca de ser razão!
Talvez com a força de 100.000!!!
Musicallis

3 comentários:

Jorge P. Guedes disse...

E as promessas... leva-as o vento!

Moscas há-as aos montes junto de S.Bento. Adoram pousar no seu alimento preferido.

E Aleixo era um sábio. Conhecia sobretudo bem os homens e as suas fraquezas.

Um abraço.
Jorge G.

Jorge P. Guedes disse...

Deixo um abraço e votos de Páscoa feliz, nestes dias de merecido descanso lectivo.

Jorge G.

Anónimo disse...

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